O colapso total que a Saúde de Manaus vem atravessando, com o aumento vertiginoso dos casos de contaminação do coronavírus na capital, Manaus, não tem servido de alerta para as autoridades sanitárias de Rondônia.
Por lá, a situação é tão grave que oxigênio acabou e pacientes em estado crítico têm sido levados para outros estados em aviões fretados. Está previsto o transporte de pelo menos mil deles nas últimas horas.
Diante desse quadro de penúria nos Estados do Pará e Roraima, a entrada de pessoas vindas do Amazonas está proibida.
Em Rondônia, a despeito da abnegação de médicos, enfermeiros e auxiliar de enfermagem, a situação continua preocupante. Os leitos de UTI estão minguando e o vírus contaminando em grande escala. Na última quarta feira, 13, foram registradas 26 mortes nas últimas 24 horas no Estado.
Porém, nada disso alarma e anima as autoridades sanitárias do Estado, a fechar o Porto do Cai N’Água e a Rodovia e a BR-319, vias de acesso para chegada de pessoas vindas de Manaus, ou mesmo o fechamento da fronteira entre Guajará Mirim e o lado boliviano.
O comum é o registro frio e diário de mortes de rondonienses e de outros que se debatem nos hospitais públicos e particulares da capital e nos municípios do Estado.
No interior de Rondônia, Cacoal vive um drama terrível, e o prefeito da cidade já anunciou que não tem mais como socorrer pacientes, enquanto em Ouro Preto, o chefe do executivo mandou fazer blitz no período noturno para conter o vírus.
No plano estadual, segundo fontes do Rondonoticias, a Sesau fica em compasso de espera pelo retorno do governador Marcos Rocha-PSL, que entrou de férias na semana passada em pleno recrudescimento dos casos de contaminação do novo coronavírus e suas mutações, e deve voltar até o final do mês.