Desenrola Brasil: nova fase do programa começa nesta segunda; entenda

Nova fase começa com a oferta de descontos por parte das empresas. O governo espera um desconto médio de 58% nas dívidas

Por Correio Braziliense

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O Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas do governo federal, entra em nova fase nesta segunda-feira (25/9). Nessa etapa, será realizado um leilão de descontos com as empresas inscritas no programa, que deverão informar o valor do desconto que estão dispostos a conceder aos devedores. O governo espera um desconto médio de, no mínimo, 58%.

A previsão é de que na próxima semana os brasileiros com dívidas podem entrar no site do programa e verificar se as dívidas foram inscritas e qual o desconto oferecido pela empresa detentora do crédito.

Serão negociadas dividas de serviços financeiros, securitizadoras, comércio varejista, eletricidade, telecomunicações, educação, saneamento, micro e pequenas empresas.

Essa fase do Desenrola Brasil é destinada ao público que recebe até dois salários mínimos (R$ 2.640) ou que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). No programa, essas pessoas se encaixam no grupo denominado faixa 1.

Negociação

Nesta fase do Desenrola Brasil, os débitos poderão ser pagos em até 60 parcelas. A taxa de juros será de 1,99% ao mês e a parcela mínima de R$ 50. Será necessário, para fazer a renegociação se inscrever nos canais digitais do governo.

As operações ligadas à Faixa 1 do Desenrola serão isentas de IOF. Entre as dívidas que poderão ser renegociadas estão as financeiras e de consumo. Veja:

  • Água;
  • Luz;
  • Telefone;
  • Varejo.

Apenas dívidas contraídas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022 poderão ser negociadas nesta fase do Desenrola. Não entram na lista de negociação débitos com garantia real, de crédito rural, de financiamento imobiliário e operações com funding ou riscos de terceiros.

Faixa 2

O Desenrola Brasil iniciou suas operações de renegociação de dívidas em julho deste ano, por meio das pessoas que possuem renda mensal de dois salários mínimos até R$ 20 mil e que não estejam incluídos no Cadastro Único do governo federal.

Essas pessoas, no programa, compõem a faixa 2. Segundo balanço divulgado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), entre 17 de julho, até 11 de agosto, foi renegociado 1,2 milhão de contratos. Isso beneficiou 985 mil clientes.

Fonte: Correio Braziliense

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