O delegado adjunto de Polícia Civil de Juína, cidade de Mato Grosso a 240 km de Vilhena, Jean Andrade (FOTO), autuou um homem de 33 anos por crime de estupro de vulnerável. Segundo informações do delegado, no último domingo a esposa do acusado procurou a Polícia Civil para denunciar que o marido havia abusado sexualmente de sua filha, que é enteada do suspeito e tem apenas 09 anos de idade.
Em uma conversa com o delegado, a mãe relatou que a filha vinha apresentando um comportamento estranho, e diante das suspeitas resolveu levar a menina até a delegacia, onde a criança, com bastante dificuldades, contou à autoridade que os abusos já vinham ocorrendo desde que a tinha 08 anos de idade. Diante das informações tão nítidas, o delegado encaminhou a vítima para a realização de exames que comprovaram a conjunção carnal, ou seja, a materialidade do estupro.
O delegado falou que tão logo ficou sabendo dos fatos, uma diligência saiu em busca de localizar e prender o suspeito, que foi encontrado na residência, preso em flagrante e conduzido para a delegacia, onde negou ter cometido o abuso e ainda tentou atribuir a culpa a terceiros. Entretanto, as provas contra o suspeito não deixaram dúvidas de que ele havia mantido relações sexuais com a criança.
A criança será ouvida em uma oitiva especial por ser menor de idade, conforme prevê a lei de crimes sexuais, que é de extrema gravidade, ressaltou o delegado Jean Andrade, que chamou atenção dos pais e responsáveis para que fiquem mais atentos ao comportamento alterado das crianças, uma vez que a maioria dos casos de abuso sexual são cometidos por pessoas da família ou bem próximas entre amigos, não deixando de conversar com a criança e no caso de suspeita, procurar a polícia.
O suspeito será enquadrado no crime de estupro de vulnerável e, devido ter abusado por muito tempo, terá o agravante da continuidade delitiva, disse o delegado, que se colocou à disposição da comunidade para averiguação de casos suspeitos entre as crianças que apresentem mudanças de comportamentos, deixando claro que algo de errado pode estar acontecendo, e a Polícia Civil está sempre pronta para auxiliar as famílias e realizar investigações dos casos.
O acusado já está preso no CDP, e a pena para este tipo de crime é de 08 a 15 anos de reclusão.