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Criança de 3 anos morre baleada no colo do avô em tiroteio durante festa; veja as imagens

Tiroteio foi provocado por adolescente de 15 anos que teria sido contratado para matar um homem durante um aniversário em Ceilândia; além da criança, quatro pessoas foram baleadas

Por Jornal Rondônia

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Uma tragédia marcou a noite de domingo (13) em Ceilândia, no Distrito Federal. A pequena Esthella Heloisa Cardoso de Oliveira, de apenas 3 anos, morreu após ser baleada no colo do avô durante um tiroteio em uma festa, na QNM 6, conjunto E. O ataque aconteceu por volta das 23h20 e deixou outras quatro pessoas feridas.

De acordo com a Polícia Militar do DF, o crime foi resultado de uma discussão entre dois homens durante a festa. Após o desentendimento, um deles teria saído do local e contratado um adolescente de 15 anos para matar o rival. Pouco tempo depois, o garoto chegou armado, montado em uma bicicleta, e começou a atirar contra o alvo que segurava a neta no colo.

A menina foi atingida pelos disparos e não resistiu aos ferimentos. Três homens e uma mulher também foram baleados e encaminhados ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Uma das vítimas foi atingida no rosto, outra no antebraço e segue em estado delicado.

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Execução encomendada em meio à festa

Moradores relataram que a festa de aniversário promovida na quadra incluía bingo, som automotivo e apresentações musicais. A movimentação e o barulho incomodaram a vizinhança, que chegou a acionar a polícia antes do crime acontecer. No entanto, nenhuma viatura foi ao local até o momento do tiroteio.

Testemunhas contaram que o barulho da música impediu que os disparos fossem ouvidos imediatamente. Só após o corre-corre é que perceberam a gravidade da situação. Vítimas estavam caídas no asfalto e o socorro foi acionado às pressas.

Adolescente apreendido e arma localizada

O adolescente fugiu após os disparos, mas foi localizado por policiais militares escondido embaixo do balcão de um quiosque, nas proximidades do local do crime. A arma usada no ataque estava escondida sob uma prateleira.

Encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente II (DCA II), o menor confessou o crime, mas apresentou uma versão diferente: disse que havia sido agredido com um tapa cinco dias antes e voltou para se vingar.

A Polícia Civil do DF (PCDF) afirmou que não há dúvidas quanto à autoria dos disparos e segue investigando a motivação real do ataque, assim como a possível participação de outros envolvidos.

Comoção e revolta

A morte de Esthella gerou profunda comoção entre familiares e moradores da região. A menina, vítima inocente da violência, estava apenas acompanhando o avô em um momento de lazer e alegria.

A comunidade pede por justiça e maior presença policial em eventos públicos e festas de rua. A tragédia levanta mais uma vez o debate sobre o acesso de menores a armas de fogo e a banalização da violência.

Veja as imagens:

Com imagens e informações de CNN Brasil

Fonte: Jornal Rondônia

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