A Caixa Econômica Federal paga nesta quinta-feira (23) a parcela de fevereiro do Bolsa Família aos beneficiários com número de inscrição social (NIS) final 7. O valor mínimo equivale a R$ 600.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o programa de transferência de renda do governo federal atingirá neste mês 21,86 milhões de famílias com recursos de R$ 13,2 bilhões. O valor médio recebido por família corresponde a R$ 606,91.
A partir do mês passado, o programa social passou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação de uma emenda de transição constitucional que permitiu que até R$ 145 bilhões fossem utilizados fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões são destinados ao financiamento do benefício.
Ainda não começou o pagamento do adicional de R$ 150 para famílias com filhos menores de 6 anos. Em janeiro, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, disse que o valor extra só começaria a ser pago em março, após pente fino no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) do Governo Federal para eliminar fraudes.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre datas de pagamento, valor do benefício e composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, que é utilizado para monitorar as contas de poupança digital do banco.
Auxílio Gás
Auxílio Gás também será pago hoje às famílias cadastradas no CadÚnico com os 7 NIS finais. Com valor de R$ 112 em fevereiro, o benefício segue o calendário do Bolsa Família.
O programa tem previsão de duração até o final de 2026, beneficiando 5,95 milhões de famílias neste mês. Com a aprovação da emenda constitucional transitória, o benefício foi mantido em 100% do preço médio da garrafa de 13 kg. Só neste mês, o governo vai gastar R$ 667,2 milhões com esse benefício.
Você só pode receber o subsídio de gás se estiver inscrito no CadÚnico e tiver pelo menos um familiar que receba o benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa estabelecia que a prioridade seria dada às mulheres responsáveis pela família e às mulheres vítimas de violência doméstica.