A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aceitou, na última sexta-feira (4), a solicitação de importação dos imunizantes contra a Covid-19 Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya, na Rússia, e Covaxin, fabricada pela Bharat Biotech, na Índia.
Como ambas as vacinas já tiveram a importação negada anteriormente por incertezas técnicas, a Anvisa colocou algumas condições para que o processo ocorra. Serão quatro milhões de doses, usadas em dois milhões de brasileiros – menos de 1% da população do país.
A importação será “excepcional” e “temporária”, uma vez que os produtos em questão não foram aprovados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).
O Ministério da Saúde assinou um contrato para adquirir 10 milhões de doses da Sputnik V, ao todo. A Covaxin enfrenta problemas maiores do que a vacina russa, pois ela é o único imunizante que possui imidazoquinolina em sua fórmula, e a agência busca mais informações sobre os possíveis efeitos colaterais dessa substância.