Na manhã do dia 23 de fevereiro de 2025, as autoridades ambientais de Rondônia intensificaram a fiscalização no combate à pesca predatória com a realização da Operação IARA. A ação foi focada nos rios Jaci Paraná e Rio Branco, onde diversos apetrechos de pesca ilegais foram apreendidos, incluindo redes de arrasto e espinheis, que configuram crimes ambientais, principalmente durante o período do defeso, quando a pesca é proibida para garantir a preservação das espécies.
Apreensão no Rio Jaci Paraná
A operação iniciou no Rio Jaci Paraná, onde um suspeito fugiu ao perceber a aproximação das equipes de fiscalização, deixando para trás dois sacos plásticos contendo redes de arrasto. As redes, proibidas pelo defeso, totalizaram 127 metros e foram apreendidas pelas autoridades. O responsável pela fuga ainda não foi identificado, e as buscas para localizar o suspeito continuam.
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Ação na RESEX Jaci Paraná
Posteriormente, a fiscalização seguiu para a Reserva Extrativista (RESEX) Jaci Paraná, onde foram localizadas outras redes de arrasto com 30 metros e 40 metros de comprimento, além de espinheis, apetrechos usados para captura predatória. No total, aproximadamente 400 metros de corda e 220 anzóis foram encontrados. Um dos anzóis estava com um peixe ainda vivo, que foi resgatado e devolvido ao rio pelas equipes de fiscalização.
Encaminhamento à Polícia Civil
Os apetrechos apreendidos foram levados à Delegacia de Polícia Civil de Nova Mutum, em Porto Velho, onde o caso foi registrado e as providências legais estão sendo tomadas. A Polícia Ambiental segue acompanhando a situação para garantir que não ocorram mais práticas ilegais na região e para identificar os responsáveis pela pesca predatória.
Proteção ambiental e comprometimento do governo
A Operação IARA destaca o compromisso das autoridades com a preservação dos recursos naturais da Bacia do Madeira. Além de proteger os estoques pesqueiros, a operação visa preservar a biodiversidade local e garantir que a pesca seja praticada de forma sustentável. As redes de arrasto, espinheis e outros apetrechos apreendidos durante a operação são considerados uma ameaça ao equilíbrio dos ecossistemas aquáticos da região.
Colaboração da comunidade
As autoridades reforçam a importância da colaboração da população na preservação dos recursos naturais. Qualquer atividade de pesca ilegal pode ser denunciada por meio dos canais oficiais de fiscalização ambiental, como a SEDAM e a Polícia Ambiental, garantindo que ações como a Operação IARA possam seguir protegendo as áreas mais vulneráveis.