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Pablo Marçal é Condenado à Inelegibilidade até 2032 por Abuso de Poder Econômico e Político

Empresário é acusado de oferecer apoio político em troca de doações e disseminar fake news durante campanha à Prefeitura de São Paulo em 2024. Defesa recorrerá ao TRE-SP.

Por Jornal Rondônia

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O empresário Pablo Marçal (PRTB) foi condenado a oito anos de inelegibilidade por abuso de poder econômico e político durante a campanha eleitoral de 2024 à Prefeitura de São Paulo. A sentença foi proferida nesta sexta-feira (21) pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, que considerou que Marçal utilizou apoio político em troca de doações e divulgou fake news nas redes sociais. Com a decisão, ele ficará inelegível até 2032.

Mesmo diante da condenação, Marçal mantém sua candidatura à Presidência da República em 2026, conforme anunciado anteriormente. Sua defesa afirmou que irá recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) para tentar reverter a decisão.

O magistrado apontou que Marçal ofereceu apoio político para impulsionar campanhas de candidatos a vereador que não fossem de partidos de esquerda, em troca de doações de R$ 5.000,00 para sua própria campanha. A prática foi considerada uma forma de abuso de poder econômico e político.

Além disso, Marçal foi acusado de disseminar fake news sobre o sistema de arrecadação eleitoral e fazer propaganda negativa contra seus adversários. Em um dos vídeos utilizados como prova, ele afirmou concorrer em uma eleição “desleal” por não usar dinheiro público, enquanto seus concorrentes gastavam R$ 100 milhões em campanhas.

A ação judicial foi iniciada a partir de uma denúncia do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que também concorreu à Prefeitura de São Paulo em 2024. A acusação contou com o apoio da coligação “Amor por São Paulo”, formada por Federação PSOL-Rede, Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B, PV), PDT e PSB, partido da deputada Tabata Amaral.

Com a condenação, Marçal enfrenta um cenário político incerto, especialmente em relação à candidatura à Presidência em 2026. A decisão também ressalta a importância de responsabilidade no uso das redes sociais durante campanhas eleitorais, estabelecendo um precedente jurídico sobre fake news e abuso de poder político.

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Foto: Renato Pizzutto/Band

Fonte: Jornal Rondônia