Justiça mantém pena de 23 anos para homem condenado por feminicídio em Rondônia

Homem que ateou fogo na esposa com cachaça teve pedido de redução de pena negado e continuará cumprindo 23 anos e quatro meses de prisão.

Por Jornal Rondônia

Atualizado em:

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) negou, nesta quarta-feira (5), o recurso de apelação à morte apresentado pela defesa do homem condenado por Solange Evangelista, ocorrido em janeiro de 2024 em Chupinguaia (RO). Com a decisão, a pena de 23 anos e quatro meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, foi mantida.

O crime ocorreu de forma chocante quando a vítima foi agredida e teve o corpo incendiado pelo companheiro, que usava cachaça como combustível. Solange foi encontrada caída no chão com ferimentos graves, incluindo cortes profundos na cabeça e sangramentos pelo nariz, boca e ouvidos. A investigação contou com o depoimento de familiares e testemunhas, que apontaram o então marido como principal suspeito.

O autor do crime foi preso em fevereiro de 2024, após uma denúncia anônima, enquanto circulava em um veículo próximo a uma aldeia indígena, a 144 quilômetros de Vilhena (RO). Em setembro do mesmo ano, ele foi condenado pelo crime de feminicídio e recebeu sentença de mais de 23 anos de prisão.

A defesa do réu recorreu da decisão, buscando uma redução da pena, mas o pedido foi negado pelos desembargadores José Jorge Ribeiro da Luz, Álvaro Kalix Ferro e Francisco Borges. Com a negativa do recurso, o condenado seguirá cumprindo sua pena conforme determinado na sentença original.

O caso de Solange Evangelista reforça a gravidade da violência contra a mulher e a importância de ações preventivas para combater o feminicídio, crime que continua a vitimar mulheres em todo o país.

Fonte: Jornal Rondônia

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