A Polícia Federal prendeu, na última sexta-feira (31), dois suspeitos de abrigar criminosos envolvidos no assassinato do cabo da Polícia Militar Fábio Martins, ocorrido em 12 de janeiro no residencial Orgulho do Madeira, em Porto Velho. As prisões aconteceram na Vila Mapinguari, interior do Amazonas, após um trabalho de inteligência e monitoramento das autoridades.
A operação contou com o apoio da Gerência de Aviação do Estado (GAVE), que surgiu com transporte aéreo para que os agentes chegassem ao esconderijo. Durante a abordagem, os policiais encontraram uma arma roubada de Fábio Martins, pertencente ao acervo da Polícia Militar de Rondônia. Além disso, foram aprendidas duas espingardas, um carregador de munição, diversas munições, drogas e rádios transmissores.
O crime
Fábio Martins, que integrava a Polícia Militar desde 2010 e atuava no Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), foi morto aos tiros na noite de 12 de janeiro. O policial estava em casa, acompanhado da esposa, quando duas mulheres bateram à porta e chamaram por ele. Ao descer as escadas do residencial com as desconhecidas, o agente foi descoberto por infrações e executado com seis tiros na cabeça.
Testemunhas afirmaram ter visto dois homens fugindo do local logo após os disparos, entrando em um carro. A investigação avançou rapidamente, e um dos suspeitos, que levou o veículo usado na fuga, foi preso momentos depois.
Investigação e repercussão
A Secretaria de Segurança do Estado confirmou que as investigações continuarão para identificar e prender todos os envolvidos no homicídio. A prisão dos suspeitos de roubo dos crimes é considerada um avanço importante no caso, reforçando o compromisso das forças de segurança na elucidação do assassinato.
O cabo Fábio Martins era natural da Bahia e teve uma trajetória marcante dentro da Polícia Militar de Rondônia, passando por unidades especializadas, como a Companhia de Operações Policiais Especiais (COE), Companhia de Guarda e Batalhão de Trânsito (BPTran).
A Polícia Militar emitiu uma nota de pesar pela morte do agente, destacando sua dedicação à segurança pública e se solidarizando com familiares e amigos. A corporação reafirmou que seguirá atuando para que a justiça seja feita.