A partir desta segunda-feira (20), a Caixa Econômica Federal começa a liberar o pagamento da parcela de janeiro do novo Bolsa Família. O benefício será pago de acordo com o final do Número de Inscrição Social (NIS), e os beneficiários com final 1 começam a receber a quantia.
No Rio Grande do Sul, a Caixa realizará o pagamento unificado para todos os beneficiários, independentemente do NIS. Cerca de 620 mil moradores do estado serão beneficiados. Além disso, os cidadãos de municípios em situação de emergência ou calamidade pública em outros estados também receberão a parcela nesta segunda-feira, sem seguir o cronograma de NIS.
O valor mínimo do benefício é de R$ 600, acrescido de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga R$ 50 mensais por seis parcelas às mães de bebês de até seis meses, com o objetivo de garantir a alimentação das crianças. Outros adicionais incluem R$ 50 para famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos, e R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos.
O calendário de pagamentos segue os últimos dez dias úteis de cada mês, mas os beneficiários podem consultar as datas, valores e composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, que gerencia as contas digitais do banco.
Em janeiro, aproximadamente 2,8 milhões de famílias estão incluídas na regra de proteção do programa, que garante 50% do benefício para aqueles que, apesar de conseguir emprego, mantiveram a renda baixa, com membros da família ganhando até meio salário mínimo. A medida é válida por até dois anos.
Outra mudança importante, implementada pela Lei 14.601/2023, é que os beneficiários não precisam mais pagar o Seguro Defeso. Essa alteração foi feita para resgatar o Programa Bolsa Família, que atende famílias de pescadores artesanais.
Em relação ao Auxílio Gás, neste mês não haverá pagamento, já que o benefício é pago a cada dois meses. O pagamento será retomado em fevereiro. O Auxílio Gás atende famílias cadastradas no CadÚnico e com pelo menos um membro que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Mulheres responsáveis pela família têm prioridade no recebimento, especialmente aquelas que sofreram violência doméstica.