Amantes da astronomia terão uma oportunidade especial entre a noite desta sexta-feira (13) e a madrugada de sábado (14) com o pico da chuva de meteoros Geminídeas, considerada uma das mais intensas do ano. No entanto, a visibilidade do fenômeno será impactada pela Lua cheia, que estará com mais de 90% de sua iluminação, ofuscando boa parte do espetáculo celestial, segundo o Observatório Nacional.
O radiante – ponto no céu de onde os meteoros parecem se originar – estará localizado em uma posição ligeiramente mais baixa para o hemisfério sul, o que pode dificultar ainda mais a observação para algumas regiões. Em Rondônia, o cenário dependerá também das condições climáticas.
A região Norte do Brasil, incluindo Rondônia, tem potencial para uma visualização privilegiada em comparação com outras partes do país, por conta da localização do radiante.O Nordeste também pode ser favorecido se o céu estiver limpo.
A chuva Geminídeas está ativa desde o dia 4 de dezembro e é formada por partículas deixadas pelo asteroide 3200 Phaethon. Durante o pico, espera-se que o número de meteoros avistados seja menor do que o normal devido à interferência do brilho lunar, mas ainda assim, será possível observar algumas “estrelas cadentes” a olho nu, especialmente nas primeiras horas da madrugada e em locais com pouca poluição luminosa.
Como observar o fenômeno
Para quem deseja tentar observar a chuva de meteoros, a dica é buscar um local afastado das luzes da cidade, deitar e olhar para o céu em direção à constelação de Gêmeos, onde está o radiante do fenômeno. Mesmo com a interferência da Lua cheia, meteoros mais brilhantes ainda poderão ser visíveis, oferecendo uma experiência fascinante para os observadores.
Se o tempo ajudar e o céu estiver limpo, a chuva Geminídeas será um convite para se conectar com a vastidão do universo – um espetáculo que, mesmo atenuado, ainda promete encantar.