Nesta sexta-feira, dia 5 de abril, o Tribunal do Júri de Jaru (RO) foi palco do julgamento de Erik Moraes, 22 anos, acusado de um crime brutal que chocou a comunidade: o assassinato de sua namorada, Beatriz Ferreira, de apenas 14 anos, grávida à época, ocorrido em fevereiro de 2023, em Colina Verde, distrito de Governador Jorge Teixeira (RO). O crime, tratado como feminicídio, teria sido premeditado pelo réu após o término do relacionamento com a vítima.
A atmosfera do julgamento foi densa. Familiares e amigos de Beatriz marcaram presença no plenário vestindo camisas com sua foto, clamando por justiça. Enquanto isso, Erik Morais permaneceu com a cabeça baixa na maior parte do tempo, sendo retirado do recinto quando os pais da vítima foram chamados para depor. No total, cinco testemunhas foram ouvidas durante o processo.
Entenda o caso:
Adolescente morta com cortes de faca no pescoço estava grávida, aponta laudo
Após cuidadosa deliberação, o veredicto foi proferido: Erik Morais foi condenado a 37 anos e 4 meses de reclusão pelo assassinato de Beatriz Ferreira. Essa sentença representa um desfecho crucial neste caso de feminicídio, oferecendo um vislumbre de justiça para a família da vítima e para a sociedade como um todo.
O desfecho do julgamento não apaga a dor da perda, mas serve como um lembrete do compromisso contínuo com a busca pela equidade de gênero e a erradicação da violência contra as mulheres em todas as suas formas. A condenação de Erik Morais ressalta a importância da aplicação rigorosa da lei e da solidariedade para com as vítimas de feminicídio, enquanto reforça a mensagem de que atos de violência baseados no gênero não serão tolerados em nossa sociedade.
