Ieda Chaves defende ampliação de ações no combate aos crimes de violência contra a mulher

Operação Átria é lançada e deve ocorrer em ação integrada no território nacional

Por Assessoria

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A deputada estadual Ieda Chaves (União Brasil) prestigiou o lançamento da Operação Átria, com foco no combate e prevenção de crimes de violência contra a mulher em razão de gênero. A ação é coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com o apoio de diversos órgãos governamentais. A cerimônia ocorreu no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), nesta terça-feira (5), em Porto Velho.

Os Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022 revelam que Rondônia tem a maior taxa de feminicídio do país: 3,1 vítimas por 100 mil habitantes. Esse número é mais que o dobro da média nacional, que ficou em 1,4. Diantes destes números alarmantes, a parlamentar entende a necessidade de ampliar os esforços no combate à violência contra o sexo feminino, um problema que causa impactos graves.

“A nossa luta deve continuar firme e forte. Com essa Operação, teremos a certeza de que serão intensificadas as ações policiais, entre elas, a apuração de denúncias e a busca por suspeitos e foragidos da justiça que cometeram crimes contra mulheres. Além disso, devem ser fortalecidas as atividades de conscientização com o intuito de prevenir que mais delitos em razão de gênero aconteçam”, disse Ieda Chaves.

Ação

Durante a sua fala, o comandante-geral da Polícia Militar, o coronel PM Regis Wellington Braguin Silvério, destacou o trabalho desenvolvido pelas polícias no sentido de dar atenção e justiça às vítimas e que elas saibam da existência de uma rede de apoio com a qual elas poderão contar no momento em que decidirem pela denúncia. Braguin aproveitou o momento e fez o anúncio da instalação do Batalhão de Polícia de Enfrentamento à Violência Doméstica (BPVID).

Operação Átria

Átria é o nome da principal estrela da constelação “Triângulo Austral” do hemisfério estelar sul. Em alusão à posição de destaque da estrela, o nome ilustra a ideia de reposicionar mulheres agredidas, afastando-as da condição de vítima para que retornem ao seu lugar.

Fonte: Assessoria

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