A campanha Janeiro Roxo objetiva levar informações e aprimorar o conhecimento da população sobre a hanseníase e reforçar, por meio de ações de conscientização, a importância do diagnóstico precoce. Em Rondônia, a Coordenação Estadual da Hanseníase, da Agencia Estadual e Vigilância em Saúde – Agevisa expediu um documento com orientações, sugestões e propostas de adesão à campanha, para as 52 prefeituras do Estado que prestam assistência à população, por meio do Sistema Único de Saúde – SUS nas unidades de saúde.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha destacou o trabalho realizado em parceria com a sociedade civil organizada e os municípios. “A saúde pública é como uma máquina que possui várias engrenagens. Temos fortalecido o trabalho de gestão com ações que extrapolam os deveres dos entes federados, como é o caso da parceria com a ONG NHR Brasil, uma organização holandesa, que tem apoiado o Estado na ampliação do atendimento aos acometidos de hanseníase. O apoio das secretarias municipais de saúde também é fundamental para prestar assistência aos pacientes com qualidade e promover bem-estar social”, ressaltou.
O governo está atento às demandas, realizando ações educativas, preventivas, de assistência integral, incluindo a reabilitação sócio-econômica e a inclusão social, promovidas pela Agevisa e parcerias, para que haja uma integração e forma de vencer estigmas e determinados preconceitos, enraizados na sociedade.
A hanseníase é uma doença relacionada a condições econômicas, sociais e ambientais desfavoráveis. “Mas tem um diagnóstico de fácil execução, incluindo um exame físico adequado, teste de sensibilidade (térmico, doloroso e tátil) e exames laboratoriais complementares, quando necessário. A prevenção envolve um conjunto de ações voltadas ao fortalecimento da vigilância, o diagnóstico precoce, o tratamento oportuno até chegar a cura, com reabilitação tanto física como social”, ressaltou a gerente da Vigilância Epidemiológica da Agevisa, Arlete Baldez.
CASOS
Para assegurar melhorias no processo de notificação quanto aos casos, o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima enfatiza o fortalecimento das ações de vigilância e controle da hanseníase durante todo o ano, não se restringindo ao mês de janeiro.
“Além de acompanhar os indicadores para gerenciamento das políticas públicas, objetivando o enfrentamento da hanseníase, foi incluído no calendário de ações, atividades de visibilidade social, como o desfile anual de Biojóias, que apresenta ao mundo o resultado do trabalho das artesãs assistidas pela ONG NHR Brasil. Oficinas de ressocialização e acompanhamento dos 11 Grupos de Autocuidados, distribuídos em municípios pelo Estado, que fazem um trabalho de excelência quanto à inclusão social”, explicou.