O jornal teve acesso ao Boletim de Ocorrência no qual são relatados os detalhes da morte de um rapaz de idade não divulgada e identificado como Dione Marcos de Souza. Ele foi assassinado a facadas ontem (22) à noite na cidade de Chupinguaia.
Segundo apurou a reportagem, a Polícia Militar de Chupinguaia chegou ao Hospital Municipal para onde Marcos foi levado após ser socorrido em uma lanchonete no centro da cidade. Na unidade de saúde, o médico de plantão constatou o óbito pouco depois de o esfaqueado chegar.
Ao conversar com o dono da lanchonete onde aconteceu o ataque a facadas, os PMs ouviram do comerciante que ele não sabia o que havia acontecido, mas explicou que algumas câmeras de monitoramento do estabelecimento podem ter gravado imagens do crime.
Uma mulher que socorreu a vítima antes dela ser levada ao hospital, disse que estava voltando do banheiro quando viu Dione com a mão no peito esquerdo e dizendo que havia levado uma facada.
Como possíveis testemunhas do assassinato haviam corrido para uma praça próxima depois do esfaqueamento, os policiais foram até o logradouro público. Ali, ao saber que a vítima tinha morrido, um homem contou que Dione havia discutido momentos antes com um sujeito identificado como “Marcelo”, que teria desferido duas facadas contra o oponente.
Os militares foram até a casa da esposa e de uma filha do suspeito, mas ele não foi encontrado em nenhum dos endereços. Ambas as mulheres disseram não saber o paradeiro do suposto assassino.
O dono de um hotel em Chupinguaia também foi ouvido pela polícia e disse que Dione havia ficado hospedado alguns meses no estabelecimento e saído deixando dívidas.
Em áudios divulgados em um grupo no WhatsApp, o rapaz assassinado, que teria morado alguns meses com uma mulher em Chupinguaia, uma voz feminina o descreve como “valentão” e “prevalecido”. A mesma pessoa que gravou o áudio disse que a família dele não é conhecida na cidade.
A polícia de Chupinguaia segue investigando o caso para tentar confirmar a identidade completa do assassino e descobrir o motivo da discussão que acabou em tragédia.
