A cantora, compositora e professora de música Déborah Castolline representa Rondônia nesta temporada do The Voice Brasil. A voz potente e dramática começou a ecoar ainda na infância, em igrejas evangélicas de Porto Velho, carregando muita inspiração das avós amazonenses de origem indígena.
“Eu sempre imaginei um caminho, uma trajetória na arte só não sabia o que queria de fato, se era ser cantora, atriz… porque estava tudo conectado. Mas cantar era uma atividade mais frequente, todo final de semana eu me apresentava em cultos mirins”, comenta.
Durante a adolescência a família de Déborah se mudou para São Paulo por causa de uma oportunidade de emprego que surgiu para o padrasto e a arte os acompanhou. Foi em SP que ela entrou em uma escola de música para aprender a tocar instrumentos e as técnicas de canto. Ela fez aulas de piano e bombardino, um instrumento de sopro.
Atualmente Déborah concilia a carreira de cantora com a de professora de canto. Inclusive uma das alunas dela que deu aquele empurrãozinho para a inscrição no The Voice Brasil.
“Foi muito intenso. Uma aluna minha que avisou que as inscrições estavam abertas. Fiz meu vídeo de inscrição, mandei, mas pensei que não ia dar em nada”, lembra.
Déborah nem imaginava que meses depois, na etapa de audições às cegas, as quatro cadeiras estariam viradas para ela.
“Quando eu olhei para os técnicos e todos estavam virados eu fiquei muito chocada. Eu fiquei muito feliz, até sem palavras”.
A música escolhida para a apresentação foi You Don’t Do It For Me Anymore de Demi Lovato.
“Eu sou muito fã da Demi. Foi quando eu ouvi um disco dela que comecei a sonhar com a carreira de cantora. Eu tinha algumas opções de músicas na minha lista e escolhi essa porque pensei que seria muito significativo levar uma música de uma artista que faz parte desse sonho, sabe? Então pra mim foi muito especial”.
De volta pra casa
Rondônia segue no coração de Déborah. Para o futuro os planos são conquistar o sonho de gravar um álbum e incluir o retorno ao estado na agenda de compromissos.
“Por falta de condições financeiras da minha família, a gente não consegue visitar sempre, mas eu amo Porto Velho. Tenho muitas memórias bonitas pela cidade. Quero muito fazer shows, principalmente em Rondônia, então estou desenhando alguns projetos”.