Bolsonaro segue sem comentar resultado da eleição há 36 horas

Presidente Bolsonaro não possui compromissos oficiais nesta terça-feira (1º/11) e inicia o dia no Palácio da Alvorada

Por Metrópoles

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) segue em silêncio 36 horas após declarada vitória do adversário nas eleições 2022. Bolsonaro não possui compromissos oficiais nesta terça-feira (1º/11) e inicia o dia na residência oficial, o Palácio da Alvorada, onde recebe a visita de um dos filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Coordenador da campanha do pai, Flávio reconheceu, na segunda-feira (31/10), a vitória de Lula, agradeceu os votos recebidos pelo pai e pediu aos apoiadores que “ergam a cabeça”. Foi a primeira manifestação de um integrante da família Bolsonaro após o resultado das urnas.

Pouco antes das 20h de domingo (30/10), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proclamou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava matematicamente eleito, derrotando Bolsonaro.

Aliados de Bolsonaro
Aliados próximos a Bolsonaro tentam convencê-lo a reconhecer a vitória do petista o mais rapidamente possível e evitar o clima de acirramento político no país.

Em sinalização ao presidente, caminhoneiros bolsonaristas passaram a fechar rodovias brasileiras em protesto à vitória de Lula. Ao menos 19 estados e o Distrito Federal tiveram registros de bloqueios. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram 236 ocorrências até o início da noite desta segunda.

http://jornalrondonia1.hospedagemdesites.ws/brasil/apos-stf-mandar-prf-liberar-rodovias-pais-tem-271-pontos-de-bloqueio/

A paralisação ainda carrega incertezas sobre a dimensão e o tempo de duração dos protestos. Setores de logística, como empresas de frete rodoviário e de distribuição de combustíveis, e do agronegócio são vistos como os mais suscetíveis a sofrerem com os impactos das manifestações.

Segundo especialistas ouvidos pelo Metrópoles, a estratégia de Bolsonaro de se calar pode acabar sendo um sinal verde para inflamar a militância bolsonarista e causar uma espécie de “convulsão social”.

Fonte: Metrópoles

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