Três policiais militares estavam em patrulhamento de rotina em Porto Velho, na última quarta-feira (10), quando se depararam com uma mãe desesperada porque o filho estava engasgado com pipoca. Imediatamente os agentes iniciaram os primeiros socorros, evitando o pior.
A criança, que tem dois anos, foi levada até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pelos policiais.
De acordo com a mãe, Juliana Ferreira, ela e os filhos estavam em casa comendo pipoca, quando o menino de dois anos encheu a boca e acabou engasgando. Ela relata que tentou fazer a manobra de desengasgamento, mas o filho não retomava a consciência e começou a ficar roxo.
Desesperada, a mulher colocou os dois filhos no carro e saiu em direção a uma unidade de saúde, quando se deparou com a viatura policial e pediu ajuda.
“Na saída do meu bairro os policiais me avistaram e me mandaram parar porque viram que eu tava andando muito rápido e buzinando. Eu pedi ajuda porque meu filho não estava respirando, e foi muito rápido. Eles colocaram minha filha com meu filho dentro da viatura e foram na minha frente. Quando eu cheguei na UPA meu filho já tinha sido atendido, estava na sala vermelha, já tinha sido reanimado, já tinha feito raio-x do pulmão e estava em observação”.
Ainda segundo Juliana, graças ao rápido atendimento, a criança não sofreu sequelas, ficando apenas com petéquias no rosto – pontos vermelhos causados pelo sufocamento – e passa bem.
“Os policiais foram muito rápidos. Eu fiquei muito grata à Deus e aos profissionais da UPA também que ficaram o todo tempo de olho nele”.
A manobra de Heimlich
Uma das manobras de salvamento para engasgamento é a de Heimlich. Ela serve para adultos, idosos e crianças acima de 1 ano e consiste em abraçar a vítima por trás, com os punhos cerrados pouco acima da barriga, para tentar expulsar o alimento ou corpo estranho.
Já o procedimento padrão para socorrer bebês engasgados é dar cinco tapinhas nas costas, com a criança de bruços e um pouco inclinada para o chão.
A “manobra de Heimlich” foi descrita, pela primeira vez, em 1974 pelo médico estadunidense Henry Heimlich. O pesquisador morreu em dezembro de 2016, aos 96 anos, com um ataque cardíaco.