Na manhã de hoje (24), onde o feriado de instalação do município de Porto Velho deveria ser o destaque do dia, a crise penitenciária ganha as manchetes com protestos de familiares nas portas das unidades prisionais desde cedo.
Para deixar a situação mais tensa, Agentes Penitenciários procuraram a redação do Rondôniaovivo para denunciar a ação do Coordenador do Sistema Prisional Célio Luiz de Lima, que conforme documento abaixo pediu que todos os Policiais Militares da Reserva Remunerada, no caso, que desempenham as funções de atuar nas guaritas, que somadas são sete torres e são elas que detem qualquer ameaça de fuga. Os RR’s foram chamados para se apresentarem para desde o dia 22 de janeiro, ficarem a disposição da coordenação.
Um vídeo foi enviado mostrando as guaritas vazias. O que separa os apenados do muro são paneas telas e a partir daí o temor surge para a classe dos agentes penitenciários.
A denúncia consiste em que as guaritas do presídio conhecido como “470”, que conforme foi informado pelos agentes que pediram a preservação de suas identidades, detém os apenados considerados mais perigosos. Hoje são 298 pessoas presas, e segundo a denúncia teria ontem apenas seis agentes penitenciários na unidade.
Com a saída dos policiais das guaritas a situação pode se agravar, pois hoje foi informado que teria no máximo oito agentes e ninguém nas guaritas, que estariam dando apoio as visitas no presídio Urso Panda.
“Tememos por nossas vidas, por eminentes fugas, invasões e mal damos conta de atender a distribuição de água, alimentos, alguma ocorrência médica ou jurídica”, disse um dos denunciantes. “Somos sabedores que no caso os policiais estão em contato com os detentos e que prende não pode custodiar”, complementou.
