Porto Velho ainda tem 60.842 pessoas que não tomaram a 1ª dose da vacina que protege contra a covid-19. E entre elas, prevalece o público entre 20 a 30 anos. Os dados estão da página do Localiza SUS, divulgados nesta terça-feira (23).
A imunização na capital segue disponível em 15 unidades básicas de saúde, além do Porto Velho Shopping e Escola do Legislativo, todos os dias, inclusive em horários alternativos.
Segundo a gerente de imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Elizeth Gomes, as vacinas estão disponíveis em locais estratégicos, perto da população.
Com relação a 2ª dose, são 98.543 pessoas que deixaram de completar o ciclo vacinal. “Desta forma, teremos atraso, também, na 3ª dose, que também já está disponível”, destacou.
A coordenadora de imunização alerta que muitas pessoas podem ignorar que o intervalo entre a 1ª e a 2ª dose baixou para 28 dias, diferente dos 120 dias anotado no cartão de vacina recebido ainda na 1ª dose.
Não comparecimento pode resultar em aumento de infecções pela covid-19
OCORRÊNCIAS
Elizeth Gomes manifestou preocupação com a elevação do número de casos de infecção em todo o estado, inclusive com a incidência de óbitos.
Conforme o Localiza SUS, há em Porto Velho mais de 4 mil pessoas que estão aptas para receber a 2ª dose da vacina Coronavac, mais de 30 mil que receberam a vacina Astrazeneca e 40 mil que também podem completar o ciclo vacinal com o imunizante Pfizer.
No grupo dos que já podem receber a 3ª dose são 40 mil pessoas. As doses de reforço são para todas as pessoas a partir dos 18 anos que tenham tomado a segunda aplicação há pelo menos 120 dias.
A vacinação também é feita no Crie – Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, que funciona no Hospital de Base. Neste local são imunizadas as pessoas do grupo dos imunodeprimidos, em que estão incluídos, por exemplo, os cardiopatas e portadores de HIV. Parte deles não voltou para receber a 2ª dose.
VULNERÁVEIS
“Sem a proteção, temos o risco que ver crescer o número infectados. Isto já ocorre em outros municípios”, destacou Elizeth. “A vacina funciona em cadeia. Um grupo não vacinado pode continuar transmitindo o vírus, que pode atingir quem está vacinado”, exemplifica.