O secretário informou, que, a princípio, o governo manterá a decisão da volta às aulas presenciais para segunda (9). “O governo não vai tomar nenhuma medida. Eu preciso ver primeiro o que vai acontecer. O sindicato está no papel dele, mas as afirmativas que eles fazem desrespeitam as estruturas existentes”, critica.
Ainda conforme Suammy, a decisão de voltar as aulas presenciais, foi tomada após uma recomendação da justiça. “Uma associação de pais entrou com uma ação no Poder Judiciário pedindo a volta do ensino presencial. A juíza já queria que a gente voltasse em julho, mas conseguimos segurar até agosto”, diz.
Segundo o secretário, pesou para o governo, a aplicação da vacina nos profissionais, não importando ser a primeira ou segunda dose. “A condição não seria com a segunda dose, a condição é com vacina. O dever de voltar é para socorrer os estudantes. Eu preciso dizer que em toda a sociedade, as pessoas precisam de um atendimento pessoal”, explica.
Risco de contaminação é responsabilidade dos pais
Atualmente, 194 mil alunos estão matriculados na rede pública estadual. O retorno será realizado sob as seguintes medidas: 25% da capacidade da sala de aula e distanciamento de 1 metro entre as carteiras. Neste primeiro momento os 2º, 5º, 6º e 9º ano do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio, serão priorizados.
Os pais ou responsáveis que decidirem enviar seus filhos à escola, deverão assinar um termo de responsabilidade, assumindo o risco de contaminação pelo coronavírus. O Sintero criticou essa medida.
“A atitude do Governo do Estado pode ser julgada como absurda, pois demonstra tamanha falta de sensibilidade com a comunidade escolar já que transfere responsabilidade de ações que deveriam ser de sua competência para terceiros”, afirma o sindicato.