Algumas histórias de pessoas declaradas mortas quando ainda estavam vivas são contadas no mundo todo. Alguns casos tomam tons de drama quando as pessoas acabam enterradas e morrem por isso ou quando acordam do estado de “sono eterno” ainda durante o velório.
Uma situação mais ou menos assim ocorreu e deixou uma família horrorizada em Honduras.
A jovem Nelsy Perez, de 16 anos, morava na cidade de La Entrada e foi declarada morta duas vezes no último mês de agosto. Veja como aconteceu a história macabra, segundo informações do site Latin Times.
Nelsy Perez havia casado recentemente e estava grávida quando passou mal e teve um desmaio em sua casa ao ouvir um barulho de tiro do lado de fora. Ao começar a espumar pela boca, sua mãe, uma mulher muito religiosa, achou que a jovem estava possuída e chamou um padre para exorcizá-la.
Algum tempo depois, ela foi levada para o hospital e foi enterrada após ser declarada morta. Foi aí que o drama da família e a parte sinistra da história começaram.
Pessoas da comunidade, vizinhos e os próprios familiares, um dia após o enterro, foram até o túmulo de Nelsy e, com ajuda de uma marreta, quebraram a tampa de concreto para retirar a menina do caixão. O motivo? Rudy David Gonzales, o viúvo da menina, disse ter ouvido murros e gritos vindos de dentro do caixão ao visitar a cova no dia seguinte à morte da esposa.
Para confirmar a história, um funcionário do cemitério também afirmou que havia gritos e barulhos, porém, segundo contou, não sabia identificar de onde saíam os sons.
Os familiares estavam convencidos de que Nelsy estava viva. “Eu a movi e ela derramou água com sangue. Ela não tinha mau odor e sua temperatura corporal estava normal”, disse a irmã, Gladys Gutierrez. De acordo com um amigo próximo, Filiberto Torres, havia indícios de vida já que a jovem tinha arranhões na testa e nas juntas, além de o vidro do caixão estar quebrado.
Na reportagem, o porta-voz do hospital de La Entrada, para onde o corpo foi levado, relatou que outro ponto que pode indicar que a mulher estava viva é a flexibilidade que o corpo apresentava mesmo após tantas horas da teórica morte.
Em virtude da exaltação familiar e da insistência de que Nelsy Perez estava viva, os médicos realizaram os procedimentos-padrão de ressuscitação, conforme relatou a médica que os atendeu no hospital, Claudia Lopez.
Entretanto, a jovem não tinha pressão arterial nem sinais cardíacos ou respiratórios. Horas se passaram, mas não houve resposta, e a garota foi novamente declarada morta. O corpo foi enterrado na mesma cova de onde foi tirado pelos familiares.