O fenômeno conhecido como superlua foi observado ao redor do mundo na noite desta terça-feira (25). Desta vez, além de a lua parecer maior por causa de seu posicionamento, ela também passará por um eclipse lunar total, que será visto no Brasil na manhã da quarta-feira (26) (veja mais abaixo).
A ‘superlua’ ocorre quando a Lua está próxima de seu perigeu, ponto de sua órbita mais perto da Terra.
Veja fotos da ‘superlua’ ao redor do mundo:
Superlua registrada no céu da Macedônia do Norte na noite deste 25 de maio. — Foto: Ognen Teofilovski/Reuters
Superlua vista entre as torres da Basílica de São Pedro e São Paulo, em Praga, na noite deste 25 de maio. — Foto: Michal Cizek / AFP
Vista da lua quase cheia a partir da zona Sul de Porto Alegre (RS) , no início da noite desta terça-feira (25). — Foto: WESLEY SANTOS/ESTADÃO CONTEÚDO
Superlua no céu de Dubai, registrada nesta terça-feira (25). — Foto: Giuseppe CACACE / AFP
Eclipse lunar no céu do Brasil
No início da manhã desta quarta-feira (26), o Brasil poderá ver a fase inicial de um eclipse lunar total – quando Sol, Terra e Lua se alinham e nosso planeta faz sombra sobre o satélite. A fase total, no entanto, será mais difícil de assistir devido à luminosidade e por causa do próprio curso do fenômeno (entenda no mapa abaixo).
A foto combinada mostra a Lua completamente eclipsada, no centro, e as diferentes fases do eclipse lunar total conforme visto em Los Angeles, Califórnia. — Foto: Associated Press
O eclipse começa às 6h47, no horário de Brasília. A fase da umbra – quando a sombra do Sol começa a ser observada na Lua –, tem início às 7h44. Às 8h11, o satélite estará na fase total máxima, até as 8h25: 14 minutos. A fase parcial segue até às 9h52 e tudo termina às 10h49.
Como é um eclipse lunar total — Foto: G1
Como o eclipse ocorrerá no início da manhã no Brasil, o ideal é tentar acompanhar o fenômeno durante o amanhecer, caso ainda haja visibilidade. A Austrália, a Nova Zelândia, entre outros lugares do planeta, deverão ser os lugares com a melhor chance para observação. Na América do Sul, os vizinhos Chile e Argentina também poderão pegar boas imagens da Lua.
Diferente de um eclipse solar total – quando o que é “escondido” é o Sol – a observação da versão lunar não exige um óculos de proteção. A visão da Lua é a olho nu. Um binóculo ou uma luneta simples podem ajudar. É mais fácil de assistir em áreas menos iluminadas – campos e praias – e com o horizonte livre.
Veja no mapa abaixo:
Eclipse lunar total em 26 de maio — Foto: G1
‘Lua de sangue’
Além disso, em todo eclipse lunar total se observa a chamada “lua de sangue” – termo usado popularmente, mas não adotado tecnicamente pelos astrônomos, e que se refere ao tom avermelhado que a Lua assume quando entra na fase máxima de sombreamento. Essa mudança de cor é provocada pelos mesmos fatores que fazem o céu ser azul.
Nesta quarta-feira, a Lua deverá assumir essa tonalidade na fase total do eclipse. Sol, Terra e Lua ficarão alinhados, e nosso planeta bloqueará a passagem dos raios solares até o satélite. A forma como a luz de cores vermelho e laranja é “desviada” ao passar pela atmosfera da Terra reflete na Lua, criando o tom da “lua de sangue”.