A procura pelos medicamentos que fazem parte do chamado “kit covid”, (azitromicina e ivermectina), sem nenhuma fiscalização dos órgãos de controle, tem seus preços disparados nas farmácias da capital.
No caso da ivermectina, que há menos de um ano era usada para matar piolhos, e cujo valor praticado na comercialização do produto era de R$. 3,00 a caixa, com 04 comprimidos, hoje, como parte do “kit” covid, o comércio do produto está nas nuvens e é vendida a R$. 30,00, e ainda assim, está em falta em algumas drogarias da cidade.
Já a azitromicina caixa com quatro comprimidos, que no mesmo período do ano passado era vendida há R$. 9,00, hoje, também como parte do protocolo de profilaxia da covid-19, está sendo comercializada a R$. 40,00 em plena luz do dia.
Em Porto Velho, enquanto donos de drogarias enriquecem do “dia para noite” e instalam três farmácias numa só esquina, pipocam também denúncias de que alguns comerciantes usam de desonestidade para fazer venda casada, ou seja. “Só te vendo a ivermectina, se você levar a azitromicina”, reclamou dona Maria José Lins, no Programa A Voz do Povo, da Rádio Caiari.103,1, apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá;
Distante, porém da dor das famílias portovelhenses, tanto o Procon, quanto a Delegacia do Consumidor, fazem ouvido de mercador e vistas grossas para o drama dos menos favorecidas, enquanto a população vai se submetendo ao vexame de pagar por estes medicamentos de uso obrigatório na pandemia, o valor que os donos das farmácias querem.
Se há pouco tempo a trasmissão da doença tinha dado uma trégua, e as mortes diminuído, agora o vírus voltou ainda mais letal na chamada “Segunda Onda”, e tem sido devastador na reinfecção, enquanto cidadãos ainda brincam de não respeitar a doença, não fazendo uso da máscara e do álccol em gel, dentre outros protocolos necessários a não contaminação do vírus.