Três candidatos a vereador de Porto Velho eleitos dia 15 de novembro e outros três reeleitos podem estar com os dias contados na Câmara Municipal de Porto Velho.
O crime: captação ilícita de sufrágio, o popular compra de votos. Todos eles tiveram assessores presos em flagrante por compra de votos pela PF no dia 15 e, caso seja comprovado terão seus mandatos cassados.
Os vereadores envolvidos na trama são um do PSB, um do PSDB, um do Patriota, um do PR um do PV e outro do Avante.
O MPE poderia agir rápido e pedir a suspensão da diplomação dos acusados, pois após assumirem a função é muito mais difícil tirá-los da vaga por conta da lentidão da Justiça.
Importante lembrar que esse ano, um caso similar de compra de votos aconteceu em Porto Velho com o vereador Márcio Miranda que teve dois assessores presos e condenados por compra de votos na eleição de 2018. Por conta disso, Márcio teve seu registro indeferido para a disputa de vereador em 2020.
O que mais chama a atenção é que três novatos já entram na vaga com acusação da grave e com o discurso de mudança da ‘velha política’.
Quer dizer, dizem que vão mudar a cara do Legislativo mas utilizam os velhos modelos de corrupção que já levou muitos para o ostracismo político.
Começaram mal, inclusive já foram pedir bênção do prefeito Hildon Chaves, afim de garantir as mesmas mordomias de cargos comissionados de seus antecessores.
Quanto aos outros três reeleitos, dois estão na luta pela Presidência da Casa.
