O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Laerte Gomes (PSDB), levantou graves suspeitas sobre possíveis irregularidades financeiras na Secretaria Estadual de Saúde, cujo secretário, Fernando Máximo, estaria utilizando o decreto de calamidade pública assinado pelo governador Marcos Rocha (PSL) para cometer supostos “rolos”, usando como pretexto a pandemia de coronavírus.
A denúncia de Laerte foi feita na sessão realizada na manhã desta quarta-feira, 15. O presidente do Legislativo afirmou que a Sesau está se esquivando da fiscalização da Assembleia, prevista no próprio decreto de calamidade.
— Infelizmente o senhor secretário estadual de saúde sequer responde aos ofícios da Assembleia, desrespeitando o parlamento estadual — , disse Laerte.
Segundo o presidente do Legislativo, Fernando Máximo tentou alugar ambulância de UTI móvel por R$ 187.983,00 por mês, mas a empresa que ganhou o contrato para fornecer os veículos tem um capital social de apenas R$ 15.000,00.
Laerte destacou que a Sesau não está prestando contas dos gastos com o combate ao coronavírus.
“Espero que este decreto de calamidade não seja para fazer rolo”, disse o parlamentar.
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