A greve dos trabalhadores do transporte coletivo segue firme com paralisação de 100% da categoria. A capital de Rondônia, que ficou todo o final de semana sem o serviço de transporte público, amanheceu nesta segunda-feira (13) da mesma forma.
Quem precisou de ônibus teve de buscar um meio de transporte alternativo como táxi compartilhado, aplicativos de mobilidade ou moto táxi, ou seja, mais um transtorno para a comunidade portovelhense que já sofre rotineiramente com os problemas de infraestrutura e de serviços básicos.
De acordo com o presidente do sindicato que representa a categoria, Francinei Oliveira, a única proposta feita pela empresa que detém a concessão do serviço foi o retorno dos motoristas e cobradores aos seus postos sem o devido pagamento ser realizado.
“Consideramos isso uma ofensa à quem trabalha diuturnamente no transporte da comunidade, não vamos retornar ao trabalho sem nosso pagamento”, garantiu Francinei Oliveira.
Os motoristas e cobradores não receberam o décimo terceiro e estão prestes a completarem dois meses de pagamento atrasado.