Porto Velho confirmou a morte de uma criança diagnosticada com meningite bacteriana em 2025, totalizando seis casos da doença na cidade até o momento. A confirmação foi feita pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), que alerta para o risco crescente da doença, especialmente em ambientes fechados, como escolas e creches.
A meningite é uma infecção grave que atinge as meninges, as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Embora possa ser causada por vírus, bactérias ou fungos, as formas bacterianas são as mais graves e exigem atenção imediata. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça intensa, rigidez na nuca e confusão mental. Em casos suspeitos, a recomendação é procurar atendimento médico imediatamente.
Transmissão e Causadores
A meningite bacteriana é transmitida por gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar, sendo mais comum em locais com grande concentração de pessoas, como escolas e creches. O diagnóstico é realizado por profissionais de saúde através de exames clínicos e laboratoriais, incluindo a coleta do líquor (líquido que circula no cérebro e medula espinhal). Os principais agentes causadores da doença incluem a Neisseria meningitidis (meningococo), Streptococcus pneumoniae (pneumococo) e Haemophilus influenzae tipo b (Hib), afetando principalmente crianças e adolescentes de 3 meses a 18 anos.
Vacinação: A Melhor Prevenção
A vacinação continua sendo a principal forma de prevenção contra a meningite bacteriana. A Semusa destaca que, no primeiro semestre de 2024, a cobertura da vacina Meningocócica C foi de 100%, mas esse índice caiu para 95% ao longo do ano. A regularidade das vacinas é fundamental para garantir a proteção coletiva, principalmente entre os mais vulneráveis.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente vacinas que protegem contra os tipos mais graves da doença, como:
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Vacina Meningocócica C (ou ACWY)
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Vacina Pneumocócica 10-valente
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Vacina Pentavalente (componente Hib)
Além disso, o calendário nacional foi atualizado, e agora o reforço da vacina meningocócica, aos 12 meses, é aplicado com a versão ACWY, que cobre os sorogrupos A, C, W e Y. Adolescentes de 11 a 14 anos também devem receber uma dose única da vacina ACWY.
Com a chegada de mais casos, as autoridades de saúde reiteram a importância da vacinação para evitar novas mortes e proteger a população, especialmente crianças e adolescentes.
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