Vereadora Ada Dantas lamenta adiamento de votação de projeto sobre a grávida optar por parto normal ou cesariano no serviço público

Após conquistar aprovação na primeira votação na sessão ocorrida ontem (02), a vereadora Ada Dantas Boabaid (PMN) lamentou, que o ...

Por Assessoria

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Após conquistar aprovação na primeira votação na sessão ocorrida ontem (02), a vereadora Ada Dantas Boabaid (PMN) lamentou, que o Projeto de Lei nº 3.897 que dispõe sobre a garantia à gestante quanto à possibilidade de optar pelo parto cesariano a partir da 39ª semana tenha sido retirado de pauta para a segunda votação que deveria ter sido realizada hoje.

Ada Dantas reiterou a importância do direito e garantia à gestante na hora do parto com consciência sobre as consequências advindas de parto normal e cesárea. “Infelizmente o projeto foi retirado de pauta porque algumas pessoas de uma corrente minoritária, pessoas que ainda defendem que o serviço público é aquele sonho, aquela ilusão maravilhosa”, comentou a vereadora.

Por outro lado, Ada Dantas agradeceu aos demais vereadores que lhe ajudaram a aprovar o projeto em primeira votação. “Eu quero agradecer a votação unânime que teve essa casa ontem. Todos os vereadores presentes votaram sim pelo projeto, mas hoje, por conta de um pedido da secretária de saúde do município, que quer ouvir algumas associações que defendem o parto normal, querem ter mais conhecimento sobre o assunto, mas eu quero agradecer ao presidente Edwilson Negreiros que disse que esse projeto será colocado em pauta novamente”, disse.

A vereadora lembrou o caso em que sua irmã estava internada com 42 semanas de gestação, mas os médicos queriam que ela tivesse parto normal. “Precisei ameaçar algumas pessoas no hospital, e não me arrependo disso. A minha sobrinha, que hoje está com 11 anos, sofre com doenças por ter passado do tempo de nascer, mas pelo menos está viva”, esbravejou Ada Dantas.

Finalizando, Ada Dantas aproveitou para convidar as mulheres, principalmente grávidas, para que se façam presentes na próxima segunda-feira (9) para acompanhar e fortalecer a segunda votação que resultará na aprovação, ou não, do projeto de lei. “Precisamos deste apoio das mulheres, que venham para a Câmara Municipal e participem desta votação. O projeto de lei visa garantir a vida das mães e de seus bebês”, concluiu a vereadora.

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Fonte: Assessoria

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