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Brasil sedia Cúpula do Brics com foco em cooperação e expansão do bloco

Encontro, que acontece no Rio de Janeiro, reúne os líderes das economias emergentes para discutir temas como comércio, saúde e inteligência artificial

Por Jornal Rondônia

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O Brasil será palco da Cúpula do Brics nos próximos dias 6 e 7 de julho de 2025, no Rio de Janeiro, onde os líderes das maiores economias fora do G7 se reunirão para discutir a cooperação internacional e os desafios enfrentados pelos países do Sul Global. O evento ocorre sob a presidência brasileira, que tem como um dos principais objetivos fortalecer a influência global do bloco e a criação de novas instituições voltadas para o desenvolvimento das nações em desenvolvimento.

O que é o Brics?

O Brics é um fórum de articulação política e diplomática entre países emergentes com o objetivo de promover maior cooperação internacional e o tratamento multilateral de questões globais. O grupo visa aumentar a representatividade dos seus membros em organizações internacionais como a ONU, o FMI, o Banco Mundial e a OMC, e trabalha para reduzir a dependência dos países desenvolvidos.

Como o Brics funciona?

O grupo não é uma organização internacional formal, e, portanto, não possui orçamento ou secretariado permanente. Ao invés disso, ele funciona como um fórum para discussão e articulação de políticas. 11 países-membros fazem parte do Brics, incluindo Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, e outros países emergentes como Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia, Irã e Rússia.

O impacto global do Brics

O Brics representa 39% da economia mundial, 48,5% da população global e 23% do comércio internacional. O bloco também detém 43,6% da produção mundial de petróleo e 72% das reservas mundiais de minerais raros, essenciais para tecnologias de ponta, como energia renovável e eletrônicos.

O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como Banco do Brics, é uma das principais conquistas do grupo. Criado para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, o NDB já aprovou US$ 39 bilhões em financiamentos para países em desenvolvimento.

Prioridades da presidência brasileira

Durante a presidência brasileira, o Brasil irá focar em áreas como comércio, investimentos, governança da inteligência artificial, combate à mudança climática e cooperação em saúde global. O país também pretende fortalecer as instituições do Brics, buscando uma maior atuação nas questões globais.

Expansão do Brics

Em 2024, o grupo ampliou sua presença, com novos membros como Egito, Arábia Saudita, Irã e Emirados Árabes Unidos. O processo de expansão continua, com mais de 30 países demonstrando interesse em se juntar ao bloco.

Este encontro é uma oportunidade única para discutir temas fundamentais no cenário global e posicionar o Brics como uma voz importante na definição da ordem mundial. Com a presidência brasileira, o país se coloca como um ator chave na construção de um futuro mais equilibrado e sustentável para os países em desenvolvimento.

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Fonte: Jornal Rondônia

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