Uma tarde que deveria ser comum se transformou em tragédia na zona rural de Ariquemes, Rondônia. A pequena Ayla Emanoelly de Souza Menezes, de apenas 2 anos e 10 meses, morreu afogada em uma lagoa a cerca de 100 metros de sua residência, às margens da BR-421, neste domingo (13).
Segundo relatos da Polícia Militar, a criança havia desaparecido por volta das 14h30. A mãe, ao notar a ausência da filha, acionou o padrasto, que iniciou as buscas com a ajuda de vizinhos. A angústia tomou conta da comunidade enquanto todos procuravam por Ayla nos arredores da propriedade.
Após quase duas horas de buscas, o corpo da criança foi encontrado submerso na lagoa próxima à casa. A PM foi acionada e confirmou o óbito no local. Em seguida, a Perícia Criminal e uma equipe da funerária compareceram para os procedimentos legais. O corpo foi removido e encaminhado para exames no Instituto Médico Legal (IML).
A Polícia Civil agora investiga as circunstâncias do afogamento. Um dos pontos que será apurado é como a menina conseguiu sair de casa sem ser percebida e chegar até a lagoa.
A morte de Ayla causou profunda comoção entre os moradores da região. Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a perda precoce e prestaram homenagens à criança, conhecida pelo sorriso e pela alegria.
O caso acende um alerta sobre os riscos que áreas com acesso livre a corpos d’água representam para crianças pequenas, especialmente em comunidades rurais. A tragédia reforça a importância de cercas, portões e supervisão constante em locais próximos a rios, lagos ou represas.
Veja também:
Homem pula de ponte em Rondônia e Corpo de Bombeiros é acionado para buscas