Mulher é presa ao inventar sintomas do coronavírus para ter prioridade em UPA

A suspeita da doença mobilizou e alarmou funcionários da UPA de Copacabana, que acionou a Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, que chegou a notificar o Ministério da Saúde. Claudete Maria Rosa da Silva acabou presa pela 12ª DP (Copacabana)

Por O Dia

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Uma mulher foi presa ao simular sintomas do coronavírus para ter prioridade numa Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Copacabana, na Zona Sul do Rio, na última sexta-feira. A suspeita da doença mobilizou e alarmou funcionários do hospital, que acionou a Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, que chegou a notificar o Ministério da Saúde. Claudete Maria Rosa da Silva acabou presa pela 12ª DP (Copacabana).

Claudete foi presa ainda na UPA pelos policiais da delegacia eles serem informados pelos familiares que ela não tem passaporte e nunca viajou para fora do país. O fato foi confirmado pela polícia com o Departamento de Polícia Federal (DPF).

De acordo com a delegada Valéria Aragão, titular da 12ª DP, os policiais foram alertados do caso através das redes sociais e foram até a UPA.

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“Os agentes foram até a unidade e viram Claudete sendo contraditada pelos familiares e pela equipe médica, que começava a duvidar dessa narrativa. Esses familiares alegaram que ela não possuía sequer passaporte e jamais tinha viajado para fora do país. Isso foi comprovado com o setor de imigração do Departamento da Polícia Federal”, contou.

Após contraditarem a mulher com as informações obtidas, ela confessou que mentiu sobre a viagem para ter prioridade no atendimento. Segundo a delegada, antes de confessar a verdade, ela inseriu uma declaração falsa no seu prontuário médico sobre doença altamente transmissível e com elevado grau de mortandade.

“Por conta disso, ela foi presa em flagrante pelo crime de falsidade ideológica e pela contravenção penal de de provocar “alarma, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto”, concluiu. Ela pode pegar pena de um a cinco anos de prisão.  

Fonte: O Dia

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