O Hospital das Clínicas de Teresópolis (RJ) está no centro de um escândalo após o vazamento de vídeos e mensagens de WhatsApp que mostram médicos, enfermeiros e técnicos envolvidos em atos libidinosos durante um plantão noturno. O caso, que ganhou o nome de “Surubão do Hospital de Teresópolis” nas redes sociais, gerou grande repercussão e revolta entre a população local.
A denúncia surgiu após uma fisioterapeuta, demitida do hospital após uma discussão interna, revelar detalhes de uma “festinha” realizada no hospital há dois meses. O encontro envolveu seis pessoas – três homens e três mulheres, incluindo uma funcionária da copa. A reunião teria ocorrido em uma área do quinto andar, onde roupas sujas são armazenadas. A ex-funcionária, inconformada com sua demissão, entregou os colegas, revelando que os envolvidos eram, em sua maioria, profissionais do CTI noturno.
A situação veio à tona quando um médico do turno da manhã flagrou o encontro ao chegar para o seu plantão. Rapidamente, a fofoca se espalhou pela cidade, gerando uma onda de críticas nas redes sociais. Moradores de Teresópolis expressaram sua indignação com a falta de profissionais nos plantões, com comentários como “Por isso nunca temos atendimento!” viralizando.
Em resposta ao escândalo, a direção do hospital abriu uma sindicância interna para apurar o envolvimento dos funcionários. A instituição afirmou que não tolerará violações ao Código de Conduta Ética e que tomará as medidas necessárias. Os funcionários envolvidos foram afastados enquanto a investigação continua. A sindicância pode resultar em novas demissões.
A repercussão do caso levanta também questões sobre a falta de atendimento e a falta de profissionais durante a noite, além da ética e responsabilidade dos funcionários envolvidos em um ambiente de trabalho voltado para a saúde pública.
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Com informações do Portal do Zacarias