As unidades de saúde de Porto Velho vêm recebendo inúmeras melhorias depois que a Santo Antônio Energia passou a destinar recursos através de seus programas socioambientais. Foram ainda criadas novas unidades e o estado vem se beneficiando, inclusive pela conclusão do Hospital Regional de Cacoal que recebe pacientes da região Central para tratamentos especializados o que desafogou em parte os hospitais da capital. Os investimentos na área totalizam até o momento cerca de R$ 120 milhões.
As ações abrangem a saúde pública, como a construção das UPAs de Jaci-Paraná, bairros Belmont e Nacional, reforma e ampliação do SAMU, do Ana Adelaide, do Centro de Especialidades Médicas, do Posto de Saúde Mariana, unidades de São Carlos e Cujubim Grande, construção de cinco Unidades Básicas de Saúde: Novo Engenho Velho, Distrito Aliança, Rio Garças, Ronaldo Aragão e Alfredo Silva, das policlínicas Rafael Vaz e Silva e Hamilton Gondim e revitalização de onze postos.
Vigilância e controle também estão contemplados entre os investimentos da SAE para o município. Especialmente a malária e dengue têm ações direcionadas para a prevenção e o combate das doenças que já receberam recursos de R$ 17 milhões para laboratórios, capacitações, monitoramento, equipamentos e veículos.
No total, foram criados 186 leitos hospitalares em Porto Velho e 167 leitos no Hospital Regional de Cacoal.
Outras unidades de apoio também estão no rol de benefícios para a comunidade como o Espaço Mulher, que funciona ao lado da maternidade de Porto Velho para ações de apoio às mulheres vítimas de violência e a reforma do Abrigo Casa Moradia para acolhimento às crianças em situação vulnerável.
Os recursos das compensações e dos royalties oriundos da usina de Santo Antônio vão amentar assim que a Assembleia Legislativa aprovar o projeto que regulariza as quatro novas turbinas, já executadas aguardando tão somente entrar em funcionamento. Enquanto não forem regulamentadas tanto o estado quanto o município de Porto Velho perdem milhões em royalty para investirem nas áreas sociais, a exemplo da saúde. O Distrito de Jacy Paraná é hoje o mais prejudicado, visto que obras de compensações e royalty deixam de serem investidos imediatamente até que os deputados votem o projeto que aumenta em oitenta centímetros o fio da água. Embora todos os órgãos ambientais tenham autorizado e constatado que não provocam danos maiores.